16 de março de 2011

 Sacamos o sorriso e ponhamos-o na face
 Derramamos as lágrimas no caminho
 E com a face de dor, mostremo-nos ao mundo.


 Despedaçar-se até que a dor atinga o seu coração
 Aos poucos, comer o doce que me deixa ausente de um mundo.
 Sorrir até que seus cantos de boca sangrem.
 Felizardo, seja um se puder.


 Faça por estar bem, sorria!
 Oras, sorria de tudo e o todo que para mim é o nada. 
 Creia, em desilusões e gremlins,
 No que quiser.


 Apenas não me diga que irá passar esta existência fumegante em
 Silêncio!  
 

3 de março de 2011

A luz que me encheu a barriga foi a mesma que me enlouqueceu?
Quantos dias eu já tenho olhando para o muro velho da minha alma,
Eu tenho dias sequer? Ou apenas me faço crer que os tenho?


Mas não diga que o tempo irá parar, ele não se importa
Deveria então gozar daquilo que faz palpitar meu seio
E estremecer minha boca?


Jaz inconsciente a procura em mim de magia
Que magia não criada e vendida em cartas, caixas, cousas!
Magia que transfigura de meus olhos, enlouquece meus sentidos
Faz acreditar que eu sei voar. 


E de ti, ser desconhecido
Sonho com ter a ti todas as noites
Meu berço de renascença magia.