15 de setembro de 2011

Vejamos a que mundo pertencem os poetas mortos
A uma existência que talvez ninguém mais veja e ouça
E ao povo a dedicatória de um vazio
A qual o poeta não sabe explicar e teme indagar.

E eu poeta, digo que todo os corações
Jazem escuros e tristes como folhas molhadas que sofrem de frio.
Horizontes que doem nas costas novas e tão sujas
De um sangue a que não me pertence.

Todas a s vezes que eu decido jogar xadrez,
Poetas nós, lembramos de cada movimento
A qual nos devemos por anos literatizar 
Onde a lógica é apenas um dos pequeninos pinos para
                                                                       a base.
No escuro nós jogamos a sorte de um mundo melhor.

Andando por caminhos que fogem dos tabuleiros descritos
Das compreensões a qual o corpo animal nos limita.
Louvando os couraçados e os hereges
Em troca de para nós, algo que cesse a fome hoje.

Todas as vezes que decido jogar xadrez,
Poetas nós, lembramos de cada movimento
A qual nos dedicamos por anos morrer
Onde a lógica é um pino que não importa,
No escuro, joguei e jogamos onde as poses não são ridículas. 

1 de setembro de 2011

Homem de Terno

Depravado e conjunto a seus próprios medos,
Garboso nestas vossas roupas de brilhantes,
Enxerga um mundo onde vossas mãos reinam.
Analfabeto, ignorante, desempregado.


Livros demais neste mundo não trazem poder,
Conhecimento infelizmente não te garante ascensão econômica,
Muitos o ignoram.


E garboso de si e de todos.
Orgulhoso que nem é possível deixar de notar seus olhos a brilhar no meio dessa sujeirada.
Bagaceira de orgia, bebidas que te seduzem e te fazem sorrir,
Tão mentiroso, o homem de terno.


E as loucuras loucas deste mundo ficam privadas a quem
A ele agrada e a vossa bunda lambe.