A boca seca.
O coração pulsa e machuca o peito
Tudo pede um pouco de paz,
E de novo as mãos tremem.
Acometida de novo desta moléstia?
O que sucede para que novamente
Um coração descrente queira sair
Do próprio corpo?
E mais uma vez
O estômago aperta
O corpo retraí em dor?
Medo?
E as lágrimas escorrem pela face pálida
Novamente a dor come o coração, a boca, a alma
Tudo!
Mais uma vez,
Temendo, morrendo, tremendo, alucinando,
Medo de sentir o canto da boca se puxar
Num tremendo
Sorriso.
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