O vento bate, não bate com força,
Apenas roça minha face, produzindo amor.
Penso que se pudesse transformaria-me-ei em um pássaro
Algo que pudesse me libertar dos limites
Das jaulas deste corpo.
Como pássaro, eu voaria
Entre céus e horrores
Eu sentiria o vento como meu único abrigo
Não temeria outras mãos
Fugiria de todos os lugares onde aparências fizessem títulos de bondade ou não.
Como pássaro
Eu sumiria deste lugar, para esquecer de sempre que um dia estive presa às grades
Deste corpo.
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