28 de fevereiro de 2011

Vejo que os dias estão voando
Em suas penumbras mais instigantes, eles vão passando por meus pés.
A água cai do copo e vem de encontro ao meu corpo
Quente pode ser até mesmo aquilo que ainda insisto em sentir ou aquilo que quero me fechar, e outros abrem.
Jazem lágrimas do meu poder abafado de crer em mentiras.
Seca todo o copo, abafa com o calor do vento que roda e sopra, convulsionando
Inflando meus pulmões.


E as veias que me trazem sangue, trazem agora a notícia de que o coração
Adoece, e que nenhum ser encontrou cura.
Boca seca ainda que procuro outra
Tão distante do meu ser.

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