Não vejo as marcas sonolentas de uma época sem glórias,
Os anjos adormecidos e adornados de bons pensamentos.
A metade distante dos bons e dos maus que o mundo
decidiu acreditar.
Outras vezes continuamos a nos perguntar sobre que orgulho,
Algo poderia ter por nós, o que seria que faríamos se não
houvessem boas respostas?
O mundo esta aniquilado, e não estamos arrostando-nos.
Estamos a mercê de um ser imaginário.
Julgamos ser honestos ou o fazemos para mascarar o horror?
O mundo, este mundo que eu insisto em ficar descrevendo
A fim de que alguém posso convencer-se de que
podemos ser bons.
Minhas lágrimas não são mais suficientes, e nem
lágrimas filosóficas o seriam,
Lágrimas de crianças, monges, doentes, mortos, agonizados.
Julgando novamente sermos infelizes!
E o meu mundo, este mundo me torna incapaz.
Perdoe-me, mas não sou tão forte a ponto de ignorar
o que estou vendo e sentindo.
E não quero que seja necessário mil existências, para cessar um único
sofrimento.
Indago se realmente religiões teriam o poder, quando vejo que elas
perduram há centenas de dores,
Cessando, e nada ainda cessou!
Desde que habitamos este mar de sangria, nada cessou,
e milênios estamos sofrendo
Nada cessou!
Religiões, ideologias, bem estar.
Boas mentiras que nos fazemos acreditar para fingir ser parte de algo melhor.
Somos as mesmas lombrigas de antes e não fugiremos por medo de sofrer.
Este mundo continua o mesmo.
E continuará.
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