28 de dezembro de 2011

Nesta carne repousando
Na dinâmica do meu banho
As águas choronas lambem minha pele
Sob a pele repousando e saindo, fica a minha carne.
E dos panos, fazendo apenas mais panos
Para que cubram nossa carne,
E que cobrindo minha carne
Nasçam pelos, e dos pelos eu regrida
E outra vez mostre algo diferente diferente daquilo que não sou.

Soprando aos ventos, animal de carne e pelos
Agora não há mais repouso, não há mais zero
As unidades estão pulando conturbadas num movimento frenético
Doentio de moléculas de carne pútrida
Fétida!
E correndo, enquanto a pureza vem amanar a dor de um animal
Cheio de pele e carne,
Onde banham as águas lindas
Chorando aquela lamúria que aos ouvidos
São apenas dores,
E dores não importam aos
Monstros com carne recobertas de pele
E a pele de ouro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário