28 de dezembro de 2011

Ouvindo a mentira e dormindo
Sob a lua, com olhos gordos e dedos estáticos
Fazendo inveja com os belos pés fabulosos e adornados.

Beijando a velha história e comemorando no prato a ausência de uma nova
Dando escolhas, mentidas e escarradas, fingidas escolhas
Sabendo que ninguém quer amar
Só eu amando, só eu deixando que a nova história faça algo!

E ele aqui apontando seu dedo gordo
Dormindo como um rei, deixando que os outros aos seus pés
Prostrados durmam com os olhos abertos com
Os órgãos a mostra, e com a mentira viva no prato.

E ele ainda dizendo que
Não presto que não que não devo
Choro sim!
Eu deixo de ser, mas para ser!

Eu estou aqui, porque ele
Sabe que ele, que eu protejo, ele vai dormir.

E eu vou ficar
Ouvindo a mentira e dormindo
Sob a lua, com os olhos gordos e dedos estáticos
Fazendo inveja com os belos pés fabulosos e adornados de meus
Órgãos estáticos.

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