Todo o álcool ou problemática que ele traz
Aquilo que te sustenta, aquilo que na verdade
Não faz nada.
Decepções, que me faz voar
Tristeza com vago desprezo quando passo
Nojo, ou cheiro de algo que não quero lembrar.
Decepção, talvez seja apenas uma.
Certa carne, certo medo, certa limitação que impus
Loucura infantil desprovida de certas características
Onde se coloca a alegria?
Onde repousa a vontade de ser apenas feliz?
Joga-te ao mar
Mas ainda não tens coragem de jogar o que te alimenta
Sangue suga, ou apenas suga que não sabe o que sugará
Insano! Insanidade maldita que me convém.
Não acredite, não cale a boca que eu sujo
Desbrave o que eu digo, veja através de minhas mentiras!
Veja!, não consegue olhar o pútrido ser?
Não chores, apenas a minha lamúria, me convém dizer.
Haverá horrores frios e desdenhados
Haja o amor, mas que posso falar do amor?
Temo-o, porque eu creio que ele esta abarrotado dentro de mim
Todos cantos mesmo que estejam pútridos, tem amor.
Amor!
Que insistes em mim?
Joga-me, arranca-me de todos os laços e me jogue em tua cama.
Faças o que bem quiseres, já sou tão sua como de minha loucura.
E de novo
Perco-me em palavras, perco-me em tudo que diz ser tu!
Oh!, Engrandecida no meu pobre escuro, um tanto macabro e hostil.
Não sei responder se floresço, ou morro.
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