Chega um, vai outro.
Outrem de ir, de ir o trem que não volta e que não sobe, nas paredes de
Um coração.
Vai este. Me dá aquele?
Um ano, muitas festas
Outro ano, muitas festas.
Talvez.
O que me fascina no fim dos anos
Seja a vontade de outros anos.
30 de dezembro de 2011
São só três momentos
De roda colorida, roda viva, que roda no meu túmulo.
São só três danças de um dia que acaba por três fases
Trifásico?
São os melhores três, que de três em três, eu fui construindo
Algo que só um terceto saberia reconhecer como obra prima de tri
Que só seriam necessárias três lágrimas
Para eu passar do inferno e do céu ao inferno
Umas três vezes,
Serão só necessários três toques de telefone
Para que eu acorde e morra mais uma vez se não for você
Seriam necessárias três cousas
Das quais eu não faço questão de ponderar
Numerar e posicionar
Cousas de três que só fazem mais três cousas
Das muitas que passam na vida.
Mas seria só necessário um só beijo teu
Um beijo teu e eu me arrependeria de ter escolhido meu vestido
E eu aceitaria o convite de labaredas
Para que o demônio comesse minhas virtudes
Um só beijo teu
E eu já sou tua
Como sempre estive a ser
E como sempre quis ser.
De roda colorida, roda viva, que roda no meu túmulo.
São só três danças de um dia que acaba por três fases
Trifásico?
São os melhores três, que de três em três, eu fui construindo
Algo que só um terceto saberia reconhecer como obra prima de tri
Que só seriam necessárias três lágrimas
Para eu passar do inferno e do céu ao inferno
Umas três vezes,
Serão só necessários três toques de telefone
Para que eu acorde e morra mais uma vez se não for você
Seriam necessárias três cousas
Das quais eu não faço questão de ponderar
Numerar e posicionar
Cousas de três que só fazem mais três cousas
Das muitas que passam na vida.
Mas seria só necessário um só beijo teu
Um beijo teu e eu me arrependeria de ter escolhido meu vestido
E eu aceitaria o convite de labaredas
Para que o demônio comesse minhas virtudes
Um só beijo teu
E eu já sou tua
Como sempre estive a ser
E como sempre quis ser.
28 de dezembro de 2011
Nesta carne repousando
Na dinâmica do meu banho
As águas choronas lambem minha pele
Sob a pele repousando e saindo, fica a minha carne.
E dos panos, fazendo apenas mais panos
Para que cubram nossa carne,
E que cobrindo minha carne
Nasçam pelos, e dos pelos eu regrida
E outra vez mostre algo diferente diferente daquilo que não sou.
Soprando aos ventos, animal de carne e pelos
Agora não há mais repouso, não há mais zero
As unidades estão pulando conturbadas num movimento frenético
Doentio de moléculas de carne pútrida
Fétida!
E correndo, enquanto a pureza vem amanar a dor de um animal
Cheio de pele e carne,
Onde banham as águas lindas
Chorando aquela lamúria que aos ouvidos
São apenas dores,
E dores não importam aos
Monstros com carne recobertas de pele
E a pele de ouro.
Na dinâmica do meu banho
As águas choronas lambem minha pele
Sob a pele repousando e saindo, fica a minha carne.
E dos panos, fazendo apenas mais panos
Para que cubram nossa carne,
E que cobrindo minha carne
Nasçam pelos, e dos pelos eu regrida
E outra vez mostre algo diferente diferente daquilo que não sou.
Soprando aos ventos, animal de carne e pelos
Agora não há mais repouso, não há mais zero
As unidades estão pulando conturbadas num movimento frenético
Doentio de moléculas de carne pútrida
Fétida!
E correndo, enquanto a pureza vem amanar a dor de um animal
Cheio de pele e carne,
Onde banham as águas lindas
Chorando aquela lamúria que aos ouvidos
São apenas dores,
E dores não importam aos
Monstros com carne recobertas de pele
E a pele de ouro.
Ouvindo a mentira e dormindo
Sob a lua, com olhos gordos e dedos estáticos
Fazendo inveja com os belos pés fabulosos e adornados.
Beijando a velha história e comemorando no prato a ausência de uma nova
Dando escolhas, mentidas e escarradas, fingidas escolhas
Sabendo que ninguém quer amar
Só eu amando, só eu deixando que a nova história faça algo!
E ele aqui apontando seu dedo gordo
Dormindo como um rei, deixando que os outros aos seus pés
Prostrados durmam com os olhos abertos com
Os órgãos a mostra, e com a mentira viva no prato.
E ele ainda dizendo que
Não presto que não que não devo
Choro sim!
Eu deixo de ser, mas para ser!
Eu estou aqui, porque ele
Sabe que ele, que eu protejo, ele vai dormir.
E eu vou ficar
Ouvindo a mentira e dormindo
Sob a lua, com os olhos gordos e dedos estáticos
Fazendo inveja com os belos pés fabulosos e adornados de meus
Órgãos estáticos.
Sob a lua, com olhos gordos e dedos estáticos
Fazendo inveja com os belos pés fabulosos e adornados.
Beijando a velha história e comemorando no prato a ausência de uma nova
Dando escolhas, mentidas e escarradas, fingidas escolhas
Sabendo que ninguém quer amar
Só eu amando, só eu deixando que a nova história faça algo!
E ele aqui apontando seu dedo gordo
Dormindo como um rei, deixando que os outros aos seus pés
Prostrados durmam com os olhos abertos com
Os órgãos a mostra, e com a mentira viva no prato.
E ele ainda dizendo que
Não presto que não que não devo
Choro sim!
Eu deixo de ser, mas para ser!
Eu estou aqui, porque ele
Sabe que ele, que eu protejo, ele vai dormir.
E eu vou ficar
Ouvindo a mentira e dormindo
Sob a lua, com os olhos gordos e dedos estáticos
Fazendo inveja com os belos pés fabulosos e adornados de meus
Órgãos estáticos.
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